O alfabeto manual de Libras teve origem ainda no império. Foi criado
pelo abade Charles-Michel de LÉpée, no século XVI. Ele foi o fundador da
primeira escola para deficientes auditivos em Paris, e o precursor no uso da
língua de sinais. Este método de linguagem utilizando sinais foi desenvolvido e
aperfeiçoado pelo abade Sicard e Clerc, surdos, que começaram a ensinar a
língua de sinais por meio gramatical.
O alfabeto manual consiste
na soletração de letras e numerais com as mãos. Para fazer uso dele, é
necessário soletrar pausadamente, formando as palavras com nitidez. Ele é usado
apenas para soletrar nomes de pessoas, de lugares, de rótulos, endereços, e
para vocábulos inexistentes na língua de sinais. Pode ser usado também para
descrever algo a que se tem dúvida.
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